"Sem saber amar não adianta amar profundamente."
William Shakespeare
William Shakespeare

A maioria daqueles que já tiveram um relacionamento amoroso sabem que a vida real não é como um "comercial de margarina", a convivência apresenta uma série de diferenças (pensamentos, interesse, criação, metas pessoais entre outros) que em alguns momentos geram conflitos. Estes podem viabilizar um movimento construtivo se for dentro de um relacionamento saudável ou destrutivo havendo a presença de violência (física ou moral). De acordo com Winnicott "Amor e ódio constituem os dois principais elementos a partir dos quais se constroem as relações humanas. Mas amor e ódio envolvem agressividade. Por outro lado, a agressão pode ser um sintoma de medo. [...] De todas as tendências humanas, a agressividade, em especial, é escondida, disfarçada, desviada, atribuída a agentes externos, e quando se manifesta é sempre uma tarefa difícil de identificar suas origens” (2005, p. 93).
Em entrevista ao Jornal O Globo o diretor João Jardim relatou: "O filme mostra que não existe exatamente um vilão. Existe um processo que leva as pessoas à violência. Certas relações tiram da gente o que a gente tem de pior. Ás vezes é a combinação de duas pessoas que, de repente, não aconteceria com outros parceiros. Há também casos que as pessoas se viciam num tipo de relação que envolve opressão. E tudo isso vale tanto para mulheres quanto para homens". O filme é intenso, as interpretações são perfeitas e te deixa mexido do começo ao fim com os avessos das relações (em diferentes doses) que existem ao nosso redor.
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