Qual é a sua essência?

Qual é o seu cerne?Muita gente torce o nariz quando ouve falar em autoconhecimento. No processo de tomada de consciência de si, entramos em contato com conteúdos difíceis e complexos. Isso pode ser feito sozinho com grande engajamento  ou com o auxílio de um psicoterapeuta e nos dois modos a tendência é que com o passar do tempo você consiga identificar algumas atitudes que te facilite ou prejudique diante de uma determinada situação. Por exemplo, em alguns momentos tomamos decisões que lá no fundo não vão nos beneficiar, mas, sim nos sabotar. Este e outros pontos muitas vezes são pedras colocadas no seu próprio caminho, tornando o percurso da vida  mais longo e desgastante. Há algum tempo realizei um trabalho com um grupo de mulheres falando sobre autoestima e elas se surpreenderam ao perceber que autoestima está diretamente ligada a autoconhecimento e  autoconfiança. Pensando nesses conceitos, te pergunto:


Qual a importância de conhecermos nós mesmos?

Na semana passada assisti o desenho animado 'A origem dos guardiões' e no desenrolar do filme surge a pergunta para um dos personagens "Qual o seu cerne?" O cerne é justamente a nossa essência, nosso âmago, o coração, a característica primordial que nos define como únicos. A animação é muito legal e traz como personagem principal Jack Frost que no começo do filme não tinha a menor pinta de guardião, ele mesmo nem se considerava possuir qualidades para isso até que surge uma situação inesperada e a lua o designa como novo guardião. No começo ele não concorda em ser o novo guardião por não saber qual é o seu cerne, mas, no desenrolar da história ele recupera as suas lembranças, inclusive as mais dolorosas e então descobre quem ele é, consequentemente seu cerne.

Isso me fez pensar o quanto o processo de autoconhecimento é enriquecedor, conhecer nossos pontos positivos e as nossas falhas (mesmo que seja difícil de assumi-las) , faz com que possamos nos olhar com transparência, ver quem realmente somos e a partir daí saber lidar melhor com nossas limitações e potencializar nossas habilidades. Por exemplo, se sou desorganizada e sempre perco muito tempo procurando algo que preciso, a partir de ter consciência disso posso buscar formas de organização que me ajude a melhorar nesse ponto. Que tal mais tarde pegar uma folha de papel e anotar 5 pontos que gosta em você e 5 pontos que gostaria de melhorar? Eu sei que isso é a cara de dinâmicas aplicadas em processos seletivos, mas, pense... desta vez será só pra você e também será um momento para você pensar sozinho o que poderá fazer para conseguir evoluir em pelo menos 3 pontos da coluna dos pontos a melhorar. Seja sincero e verá que será difícil no começo mas poderá ser um pontapé inicial para alcançar algumas coisas que tem querido conquistar.


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