Como deve ser olhar para alguém e se ver idêntico a outra pessoa?
Foi esta pergunta que me veio a mente quando eu vi o filhinho de um amigo que havia encontrado uma velha foto do pai quando pequeno e jurava que era ele mesmo.

O tempo passou e hoje observando os filhos de pessoas próximas fiquei maravilhada com o sentido que a maternidade/paternidade traz ao ser humano. Além do clássico conceito de ter alguém que vai "levar o nome da família adiante", um bebê proporciona algo único para os avós e para os pais: atualização simbólica e concreta.
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Regina, Gabriela Duarte e a neta Manuela |
O DNA não é a única coisa transmitida hereditariamente, em muitos casos crianças que não conheceram o pai ou o conheceram apenas por um curto espaço de tempo, por exemplo, tem trejeitos idênticos. As semelhanças físicas também são curiosas, as crianças possuem traços dos genitores e esta característica possivelmente surgiu para que houvesse facil identificação entre os demais bebês do "bando", pois este seria um igual, facilitando o processo de empatia e zelo.
Sublime deve ser observar algo teu em outra pessoa, um gesto, a fala, o contorno dos olhos, o jeito de andar. Em um primeiro momento é quase uma miniatura sua e com o passar do tempo toma formas diferentes, gostos, receios e escolhas próprias.
Uma vez ouvi uma mãe dizendo que um filho é a maior obra divina existente e percebendo a magnitude disso é impossível não ver que nela (obra divina) há uma parcela genuína e outra adquirida por meio das relações estabelecidas com o ambiente que a cerca. Certamente o avô vê sua continuidade no filho e especialmente no neto. Ao olhar este novo membro da família a sua infância também é revivida e com ela todas as passagens. O ciclo da vida fica evidente e a noção de finitude também o cerceia: começo e fim convivendo ao mesmo tempo, unidos pelas belas surpresas do universo.
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