Poesia no Divã (Mário de Sá Carneiro)

Você já reparou que há alguns anos o Metrô de São Paulo ganhou poesia em algumas paredes cinzentas? Tá certo que com tanto caos neste meio de transporte fica difícil reparar na beleza dos versos tatuados em alguns espaços. Este aqui é do poeta português Mário de Sá Carneiro, desta coleção este é um dos meus favoritos. Acho lindíssimo, mas, se eu pudesse reescrevê-lo mudaria apenas uma palavra e ele ficaria assim:

"...Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte: A arte
Que vai de mim para o Outro..."

E você? Como deixaria este trecho em vermelho? Mudaria ou manteria o original?

* Foto retirada na Estação do metrô Clínicas

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